Vila Primeira da Ilha do Pico. Vila baleeira dos Açores. Mar e Terra cruzam-se numa História de 500 anos.

07
Fev 09

Era uma vez um autarca que sonhou em perpetuar-se no poder, propondo aos eleitores elevar a sua vila a cidade. Foi a votos e venceu, uma e duas vezes. Mas como se esse desiderato não conseguisse, toca a esventrar ruas e caminhos, a fazer novos passeios e instalar novos candeeiros, para dizer aos eleitores que agora é que era e que depois de tudo pronto, a categoria de cidade cairia do céu aos trambulhões e numa manhã de sol.

O autarca prepara-se para continuar no poleiro. Para tal, repescou a teoria económica que deu o que deu, e de que estamos a sofrer consequências: na concentração está a solução do crescimento. E o povo que vive naquele território de fronteira, vai acreditando e pedindo que seja verdade o que o edil apregoa, com uma convicção pacóvia que até mete impressão.

Os seus pares dos concelhos vizinhos, que deviam ter uma noção estratégica do que deve ser o desenvolvimento de uma ilha, até discordam do parceiro laranja, mas porque o poder vale mais que a inteligência, fazem de conta que o tal edil já passou a fronteira do razoável e olham para o lado como se não fosse nada com eles, nem com o partido que os elegeu.

 

É que - dizem os entendidos - não é o título de cidade que traz mais valias. As novas centralidades estão condenadas porque a concentração demográfica é uma carga de trabalhos para o ambiente (nem água há...), para os equipamentos, para as relações comerciais, laborais e sociais e para a própria segurança das populações.

 

E depois, não é com uns escassos dois milhares de pessoas, meia dúzia de lojas, pouca indústria e meia dúzia de bancos, que se conquista um título que, um dia, um candidato a edil, sonhou para aliciar os seus eleitores.

Promessas há muitas e essa, tarde ou nunca chegará!...

publicado por sim às 18:55

Pode dizer que essa suposta vila é a Madalena não precisa de imaginar. Concorso consigo nesse aspecto que não é o arranjo de ruas e 2 mil pessoas que fazem uma cidade e que o actual autarca tem escondido e pago as dívidas do desporto que podia ser aplicado noutras necessidades. Mas podia discutir assuntos mais interessantes. Pois as Lajes podia ter se desenvolvido muito mais se não fosse as gentes dai que "mataram" o desenvolvimento da vila. Como o exemplo da fabrica de peixe e outros. O que deve ser discutido é o desenvolvimento do Pico em geral e a luta pelos seus direitos e não o que uma vila tem e as outras tb querem ter. Por isso estamos como estamos, sem um hospital decente e ligações aéreas, pois o bairrismo continua em muitas mentalidades deste Pico. Assim não avança. Mas a nova geração felizmente já nao tem estes pensamentos são unidos pela sua terra.
Cumprimentos
Habitante da Madalena
Habitante da Madalena a 8 de Fevereiro de 2009 às 02:04

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