Com a Páscoa à porta, o consumo de chocolate tende a aumentar. Este pequeno prazer da vida é benéfico para a saúde, mas também alvo de críticas.
- Doenças cardiovasculares e cancro. O chocolate é rico em polifenóis, antioxidantes que parecem ter efeitos benéficos na saúde. Alguns estudos indicam que estas substâncias podem proteger-nos das doenças cardiovasculares. A acção antioxidante, aparentemente, é capaz de neutralizar alguns mecanismos do cancro.
- Diabéticos. O chocolate tem um índice glicémico baixo, pelo que não origina um aumento brusco do açúcar no sangue. Assim, os diabéticos não têm necessidade de substituir o chocolate normal por versões com frutose e adoçantes. Podem, pois, degustar um pouco de chocolate verdadeiro, seguindo as regras da moderação.
- Borbulhas. Nenhum estudo conseguiu estabelecer a relação entre o consumo de chocolate e o aparecimento de acne.
- Alergias. Algumas pessoas são alérgicas ou apresentam uma particular sensibilidade ao chocolate, que se manifesta, entre outros, através de eczemas, problemas gastrointestinais e enxaquecas. Estes efeitos devem-se à presença de algumas substâncias no chocolate, sobretudo a tiramina e a feniletilamina. Provavelmente, a única solução é limitar, senão eliminar, o chocolate da dieta.
- Chocolate preto sem colesterol. Este é composto por substância de origem vegetal, pelo que não contém colesterol. Já o de leite apresenta a gordura e o colesterol derivado desta. O problema no caso do chocolate preto é a gordura saturada da manteiga de cacau. Este tipo de gorduras é responsável pelo aumento do nível de mau colesterol no sangue. Mas o chocolate é excepção à regra: por conter um elevado teor de ácido esteárico, não incide sobre o nível de colesterol.
Este texto foi retirado da revista PROTESTE da DECO, cuja assinatura se aconselha e que tem endereço nos links deste blog. Eu já sou assinante.
Feliz Páscoa, com folares, ovos, amendoas e chocolates pretos.