Importa hoje e sempre lembrar os homens e mulheres desta terra que lutaram e lutam, arduamente, para ganhar o pão no mar, como pescadores e baleeiros, e em terra como agricultores e lavradores, funcionários públicos e de empresas privadas, trabalhadores da construção civil e operários especializados. Lembro também quantos deixaram a sua terra e procuraram melhores condições de vida e trabalho mais bem remunerado noutras paragens, nomeadamente na América do Norte.
Neste Dia Mundial do Trabalhador, vale a pena tomar consciência de que todos temos direito a um trabalho digno e compatível com as nossas capacidades, e aptidões e a um salário justo.
No mundo actual, são chocantes as desigualdades e injustiças. Cresce a multidão de pobres e os ricos são cada vez mais ricos. Esta situação gera conflitos crescentes e provoca situações de violência entre grupos sociais e entre países.
É, pois, cada vez mais urgente a necessidade de uma nova ordem económica internacional fundada na equidade e no respeito pela pessoa humana.