Vila Primeira da Ilha do Pico. Vila baleeira dos Açores. Mar e Terra cruzam-se numa História de 500 anos.

10
Mai 06

(imagem de: http://município-lajes-do-pico.pt)

O espectáculo deplorável da casa da Maricas Tomé, numa zona classificada da Vila, é a prova provada de que a Câmara preocupa-se em ter projectos em carteira e não em definir uma estratégia de desenvolvimento para as Lajes e para o Concelho. (ver foto: http://lajes.blogspot.com)

Uma vila carenciada de residentes, de mais e melhor actividade económica, de instalações hoteleiras de pequena/média dimensão, de um aproveitamento do seu limitado espaço urbano e de uma nova e necessária expansão residencial para leste, tem vivido, na última década ao sabor do improviso, do caso-a-caso e de meras intenções.

A construção de um Teatro Municipal, a montante da Casa da Maricas Tomé, não é o empreendimento correcto para aquele privilegiado espaço urbado.  A Vila necessita de capacidade de alojamento compativel com a procura turística, como aliás foi projectado há anos, mas não executado, por empresários locais, antes de melhorar as instalações culturais. A experiência já provou que é possível fazer-se teatro com alguma qualidade no Salão da Silveira e, nas duas Igrejas, já se realizou concertos musicais de grande valia. Além disso, não há localidade com a dimensão da nossa que disponha de tantos salões com capacidade e instalações condignas: Salão da Filarmónica, Auditório Municipal, Auditório do Museu, Salão da Ribeira do Meio e Salão da Silveira...para não falar dos Salões da Almagreira e das Terras.  A casa e o espaço envolvente da casa da Maricas Tomé terá de ter outra finalidade. Uma unidade hoteleira de media dimensão é o que nos faz falta, para suster a desertificação, criar postos de trabalho e animar a Vila.

Compete, pois à Câmara encontrar empresários interessados em construirem e invistirem naquele espaço, tendo o Município como parceiro inicial impulsionador, como sucedeu nos concelhos do Nordeste e da Povoação em São Miguel. É isso que nos falta, AGORA. Como do pão para a boca.

A Câmara reserve para outras áreas geradoras de riqueza as parcas verbas dos orçamentos e deixe-se de megalomanias e de projectos faraónicos!

publicado por sim às 10:56

Espaço cultural, ali? Por favor, já temos espaços culturais mais que suficientes. É tempo de comerçarem a fazer as coisas com alguma discrição...
anonimo a 10 de Maio de 2006 às 12:48

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