O Estado possui nas Lajes alguns edifícios que, presentemente, estão a degradar-se porque desaproveitados e fechados. Dois deles destacam-se do casario lajense, pela sua traça arquitectónica. Urge, por isso, dar-lhes melhor destino, instalando lá outras repartições públicas. Refiro-me à antiga Delegação Marítima e à antiga delegação da Guarda Fiscal e Alfândega, hoje GNR. A GNR tal como a PSP, pertencem ao Ministério da Administração Interna, mas a polícia está instalada no Convento de São Francisco, em precárias instalações e reduzidos espaços pelo que ficaria ali muito melhor e mais perto da população, após as convenientes adatações. A construção de um novo edifício poderá levar muito tempo e é dinheiro desperdiçado quando há instalações alternativas. Compete ao Governo Regional e aos deputados eleitos, apresentar estas propostas, que dignificarão a gestão do património do Estado na Região. O mesmo se diga, relativamente à Delegação Marítima, cujo edifício está a degradar-se a olhos vistos. Como ao lado, estão instalados num antigo barracão serviços da SRAF (agricultura e florestas) e da SRHE (habitação e equipamentos), melhor seria concentrá-los no edifício da Delegação Marítima, após as necessárias obras de adaptação.
E não venha a Delegação marítima de São Roque ou a GNR dizerem que usam os edifícios, quando toda a gente sabe que estão fechados, a degradadar-se e não aproveitam aos contribuintes.
Aqui ficam duas sugestões que em muito dignificarão as funções dos serviços do Estado e da Região. Para os cidadãos, não há duas entidades distintas, mas complementares, pelo que não deve haver vários proprietários, quando os nossos impostos vão para o mesmo saco.
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