A Presidente da Câmara na página autárquica de O DEVER, anunciou que a Segurança Social continua interessada em instalar na casa da Maricas Tomé, cedida pela Câmara, os seus serviços. Nada que já não se saiba de há muito. Até agora, porém, não houve quaisquer desenvolvimentos. Quer dizer: O Governo mostra-se interessado em reconstruir o imóvel, (extremamente degradado e denunciando desleixo e desmazelo, como outros edifícios particulares da Rua Direita), mas não dá um passo para alterar a situação.
A Câmara, por seu lado, contenta-se com esta resposta do governo e lava daí as mãos, como se fosse impotente para decidir outro rumo.
Perante isto que fazer?
1. Compete à Câmara dar um prazo curto ao Governo (Segurança Social) findo o qual, retomará a posse do imóvel;
2. Ir, desde já, pensando outro destino a dar ao edifício: em nossa opinião, ficará ali bem instalada,(desde que bem integrada), uma unidade hoteleira de pequena dimensão, mas de muita qualidade, a ser construída ou unicamente por privados, após compra dos terrenos, ou em sociedade conjunta entre um hoteleiro com experiência, a Câmara e empresários locais.
3. Reformular toda a zona envolvente, (isto significa abandonar a ideia megalómana do Teatro Municipal) para dar ao projecto da unidade hoteleira adequada e integrada dimensão, dotando-a com os equipamentos adequados também ao turismo de congressos.
É tempo de tomar decisões e esta é da máxima importância para as Lajes. Mais que dois ou três edifícios da Segurança Social, que à medida que a sociedade de informação e as novas tecnologias se desenvolvem menos espaço ocuparão.
Fica o mote, venham outras sugestões!