Saíu o número um da revista Magma editado pelo Município. Não percebo porque é que a Câmara pretende suprir a falta de mecenas para a publicação de textos de poetas de cá e sobretudo de lá, quando os seus parcos recursos financeiros não dão para as manifestações culturais dos lajenses. É uma opção com que discordo e o povo, se o souber, certamente também terá a mesma opinião. Ouvi hoje que a revista será colocada na livraria Assírio & Alvim, em Lisboa, para gáudio de meia dúzia de poetas e literatos que, sem saberem que a Câmara está hipotecada à banca, não deixarão de se admirar deste feito notável e meritório, único no país. Será que o Sr. Carlos de Évora, adjunto cultural da edil consorte vai também retirar dos armazens da Câmara todas as obras por ela editadas? Era bom, pois com o dinheiro da vendas dos livros, certamente pagaria as revistas do Município e as letras magmáticas dos dos poetas da capital!... É preciso é ter ideias e sonhos poéticos, mais que projectos de desenvolvimento do concelho... Se o poeta "é um fingidor", e o" sonho comanda a vida" espero que sejam eles a gerir e a programar a vida no nosso concelho. Os próximos números da Magma revelarão, certamente, os projectos do Plano e Orçamento camarários, recentemente aprovados. Em prosa poética, em poesia livre ou soneto clássico, para respeitar os canones literários, será deste modo ultrapassado o deserto de ideias de alguns actores, eleitos localmente.
Despacho: distribua-se, gratuitamente, "A MAGMA",para que o povo coma sopa com letras.
Não farei o comentário com tanto burilado como o articulista o faz, retratando um qualquer que aqui veio parar, quais deportados que antigamente para aqui eram mandados, para expiar as suas faltas de revolucionários e suspeitos comunistas, (muitos eram), mas esses naquele tempo eram mandados para cá e muitos deles eram pessoas bem formadas tanto cultural, como tecnicamente. Alguém, porque não se deu com a consorte, ou levou com a tábua no sim senhor, aparece aqui nas Lajes,- para aqui sempre vieram parar os Continentais primeiro-, canta a canção do bandido e faz voltar atrás com as palavras da actual consorte, que dizia para quem a queria ouvir, que nunca mais queria aturar homem. Uma coisa é certa, o dito foi retirado, talvez porque a canção foi melódica e a fruta suculenta, qual magma quente que queimou as entranhas da terra sedenta de semente. Mas continuamos sendo uns mansos e humildes do coração, porque vimos um que tem o desplante de desancar com a sua verborreia podre e fétida, quem o acolheu, sob a imposição partidária da fama e, nos quedamos ledos e embevecidos? escritor </a> (mailto:)