Entendeu o Eng.Cláudio Lopes, ex-presidente da Câmara, apresentar n'O DEVER a sua versão sobre as obras do saneamento básico da Vila e de fazê-lo em várias edições. Não contesto(porque desconheço o processo) as suas explicações sobre a demora da construção do campo de futebol. Não alinho em lutas político-partidárias como a que ele desenvolve no referido artigo, embora entenda que cabe aos cidadãos e às forças políticas desenvolver o combate pró ou contra o poder democrático, mesmo após os actos eleitorais.
Pretendo, num direito de cidadania, que em próximo artigo, CL explique por que optou por calcetar o piso e os passeios entre os Largos E.M.Ávila e o de São Pedro, quando antes eram de asfalto e de cimento. Sucedeu, porém, - e isso foi denunciado de imediato, mas fez-se ouvidos de mercador - que a irregularidade dos pisos têm provocado quedas de consequências dolorosas sobretudo aos idosos e, além disso, também aumentou, manifestamente, o ruído à passagem dos veículos.
Que tem a classificação de "Vila-património" a ver com pisos (mal) calcetados? Há sítios no estrangeiro, onde há ruas fechadas ao trânsito com BONS pisos de terra e não vem mal nenhum ao mundo por isso.
A substituição de grande parte das pedras da rampa da Lagoa de Cima, por cimento - também essa património baleeiro- foi efectuada de ânimo leve pela Câmara até que alguém protestou, e bem! mas o disparate da "mentalidade do cimento" lá está a testemunhar que há que pensar duas vezes antes de fazer o que quer que seja. O mesmo se diga com outras obras na orla marítima das Lajes, desde o portinho à Maré, para já não falar das inacabadas caldeiras do Caneiro.
Há erros que merecem um "mea culpa". Afinal, os tolos e os que nada fazem é que não erram e os auto-convencidos é que têm sempre razão...
com imagens em: http://lajes.blogspot.com