Ainda se está a tempo de se colocar informação adequada junto aos sítios históricos das Lajes, dando-lhes a merecida visibilidade.
Um deles é, na Ribeira do Meio, a Ribeira de Fernão Álvares, o primeiro povoador, cuja ponte e casa contígua merecem ser assinaladas. E agora que a antiga fábrica da baleia está quase recuperada, vale a pena associar estes monumentos ao mesmo percurso.
Outro sítio é o velho poço junto à Maré, ao lado do caminho velho da Vila, cuja calçada romana ainda conserva os rodados dos carros de bois que íam e vinham das terras e, como tal, deveria ser um percurso recomendado...
A isto associamos também as canadas da Vila - a da Maricas Tomé, transitável, e do Manuel Velho, praticamente interrompida junto à estrada, por onde se acedia às terras mais altas da Vila, antes da estrada passar...
Manter intactos estes bens patrimoniais não é conservadorismo. É, sim, preservar e compreender as etapas por que passaram os lajenses até ao que hoje têm e são e que, outros povos por nós conhecidos, como por exemplo o norte-americano, resguardam com todo o empenho e carinho.
E nós que temos no Museu dos baleeiros o melhor exemplo de quanto apreciam os visitantes a nossa história, por que esperamos para desenvolver um plano de recuperação deste património histórico, sinalizando-o com imagens antigas e informações em português e inglês?
ver imagens: http://lajes.blogspot.com
PS: Se pretende uma imagem das Lajes do Pico neste momento clique em: http://www.climaat.angra.uac.pt/WebCams/index.htm