Vila Primeira da Ilha do Pico. Vila baleeira dos Açores. Mar e Terra cruzam-se numa História de 500 anos.

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Out 07

Se a democracia fosse mais participada teríamos, certamente uma actuação política e popular imediata face à desfaçatez de alguns políticos.

Em circunstâncias normais e com o  " nome de código: limpeza" seriam afastados do poder os "coristas", "os salta-pocinhas" invertebrados que se arvoram na praça pública em detentores da inteligência, da cultura e do nosso porvir.

Não aprendem com  "chico-o pequeno herói", retiram "amor e consequência" das fitas que escolhem para a programação dos espaços vazios tão publicitados nos jornais, em páginas pagas pelo herário público sob a capa de cultura ao serviço do povo. Já não é um "pecado íntimo" este que a Página autárquica de O DEVER publicita sobre as sessões de cinema no Auditório Municipal.

É um pecado público, por gastos  de dinheiros que deviam ser aproveitados noutros projectos mais consequentes e úteis.

"Nome de código: limpeza", sem qualquer apelo à violência é o que urge fazer, rapidamente.

Em nome da verdadeira democracia e do poder local.

Há "nuvens sobre nós" que tornam as nossas "almas cativas" por mandos e desmandos sem tino e sem tarelo. 

publicado por sim às 10:31


Obrigado, caro "boca do Caneiro".

Compreendi perfeitamente.
Estando eu ligado ao Planeamento urbano e à função pública, alerto só para o facto de muitas vezes não depender exclusivamente do município a concretização de certo tipo de iniciativas.
A titulo de exemplo, os casos de recuperação de imóveis degradados que mencionou, no caso de serem propriedade privada, ou pior ainda, serem de outro departamento do estado (que não o município) são motivos mais que suficientes para tornar complexo o seu processo de recuperação. Já agora, relativamente ao estacionamento subterrâneo, normalmente revelam-se investimentos excessivamente caros para ao fim a que se destinam, o que conduz a que raramente seja economicamente viável a sua execução.... especialmente quando para que os mesmos existam, deixem de ser feitos outros investimentos eventualmente mais importantes. É a tal questão da manta curta... tem tendência a não esticar.

Obviamente que quando me pronuncio, falo no sentido geral dado que não conheço suficientemente os casos particulares questão.

Agora e em contrapartida, a ausência de Planos de Pormenor e/ou de Urbanização que venham estruturar esses espaços e que refere já revela aparentemente uma lacuna que seria bom corrigir quanto antes.

Por outro lado, fico com a impressão que, independentemente de se concordar ou não com as opções assumidas pelo executivo, o principal problema parece ser a falta de comunicação e discussão dos fundamentos das mesmas. Ou seja, parece-me que haverá uma certa falta de explicação e esclarecimento públicos por parte da vereação tanto sobre as opções assumidas como do rumo pretendido. Estou correcto? Se estiver, é também um lacuna grave e, infelizmente, excessivamente usual no panorama político actual. É pena. É obrigação do estado assegurar e incentivar a participação e informação pública nas decisões.

Como modo de contrariar isso, este e outros meios de comunicação são essenciais, em paralelo com a participação nas reuniões públicas de Câmara. Outro recurso importante é a participação formal dos cidadãos. Nada como por escrito de forma construtiva as dúvidas, questões e esclarecimentos que necessitam sobre assuntos específicos. É um direito que vos assiste.

Da minha experiência profissional, retiro que muitos mal entendidos ou opiniões contrárias resultam disso mesmo. Falta de Informação. Enquanto não nos for explicado de forma fundamentada a razão de ser de determinada opção, naturalmente não aceitamos facilmente a mesma.

Quanto ao caso do Chefe de gabinete, tem razão. Nada como esperar pelas conclusões do inquérito.

Já agora, quanto à Unidade hoteleira (aí como utente e profissional já estou mais à vontade) digo só que fiquei muito bem alojado nas Lajes do Pico no espaço Talassa (passo a publicidade). É um sitio que já recomendei a várias pessoas. Recomendo bastante cuidado com a alegada necessidade de uma nova unidade hoteleira. Pode ser verdade mas atenção à sua dimensão. Na minha modesta opinião a vocação e mais valia do Pico e das Lajes será muito mais valorizada através dos pequenos hotéis de charme e unidades de turismo rural ou similares do que através de investimentos faraónicos que raramente trazem tantos benefícios aos locais como o prometido. Podemos correr o mundo e não ter qualquer dificuldade em encontrar os hotéis do costume... vai mudando só o cenário. Agora encontrar o que eu encontrei aí, só muito (e cada vez mais) raramente. Basta ver o que se está a passar em S. Miguel ou no caso extremo na Madeira e Algarve. Cada vez mais perdem o interesse e “globalizam-se”.

Espero que entendam que o que é hoje um problema para vocês, é o vosso maior potencial: Ainda não estragaram nada! Agora é só intervir com cuidado.

Mais uma vez obrigado e cumprimentos.

Miguel
Miguel T. a 16 de Outubro de 2007 às 14:45

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