Vila Primeira da Ilha do Pico. Vila baleeira dos Açores. Mar e Terra cruzam-se numa História de 500 anos.

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Jun 08

 

LAJES DO PICO: UM OCEÂNO DE OPORTUNIDADES
Um modelo de desenvolvimento integrado para o século XXI

Apresentação do Concelho das Lajes do Pico, por Sara Santos, Presidente do Município
Um novo rosto para o Concelho: resultados de uma nova política municipal.
Destaques:
- Centro de Artes e de Ciências do Mar (antiga fábrica da baleia SIBIL) e Posto de Turismo do Forte de Santa Catarina: equipamentos modelares da rede integrada de equipamentos sócio-culturais, de lazer e turismo.
- Programa editorial: revista Magma, Biblioteca Açoriana, Boletim Municipal
Apresentação do dr. Carlos Alberto Machado, coordenador de edições, e do professor Urbano Bettencourt (Universidade dos Açores), coordenador da Biblioteca Açoriana.
Sessão musical com Bartolomeu Dutra


Encontrei este naco de prosa política ou de publicidade política no sítio do Município das Lajes do Pico. Não me admirei. Fiquei, apenas, sem saber se se tratava de um projecto camarário, se de uma conferência, simpósio, work-shop, sessão solene, concerto musical...que mais?

Faltava-lhe a data, o local, circunstâncias que concretizam um qualquer evento. Nada encontrei. No destaque, nada se diz!

O "Oceano de oportunidades" parece ter-se perdido no Atlântico de ilusões, por falta de rumo de estratégia, de objectivos.

Não é assim que se promove e releva um concelho. O das Lajes do Pico tem muito mais que o que aqui se apresenta. Só por isto não é modelo de desenvolvimento integrado. Mal iria o progresso se se confinasse apenas a um Centro de Artes, uma revista, uma colecção de livros e um Forte recuperado. Por aí, SÓ, não vamos lá.

O desenvolvimento não passa apenas pelas literaturas. Se assim fosse, quantos países de África e da América Latina pertenceriam ao clube dos ricos!...

Desenvolvimento é muito mais. É uma economia dinâmica, que atrai capital e investimento externo, população, jovens quadros e técnicos.  Não são projectos megalómanos como o Teatro, dispensável porque há outros espaços congéneres suficientes.

O PRESENTE e o FUTURO passam por perguntar, sem perda de tempo, aos técnicos do desenvolvimento, de pequenas comunidades como a nossa, por onde começar e o que fazer.

(O projecto do parque de estacionamento é uma mais prova de que aquele espaço, se dimensionado de outra forma, poderia ter outras valências comerciais fundamentais às Lajes. 

Equipamentos modelares, são aqueles que potenciam a criação de empregos produtivas, que geram o envolvimento das populações e acompanham os novos empresários no risco calculado de que as Lajes foi pioneira no comércio, na actividade baleeira, na safra e na indústria do atum. Quem não se lembra desses tempos de dinamismo empresarial?

Se pelo contrário o "modelo de desenvolvimento integrado" é este que os responsáveis municipais propõem, não chegaremos longe, porque ele não tem bases sólidas, nem é assumido pelos lajenses como credível.

Oxalá me engane, mas as provas são cada vez mais evidentes. Infelizmente! 

publicado por sim às 22:33

Plenamente de acordo com o autor do blog. No espaço do parque de estacionamento, que deveria sido subterrâneo, como em tantos, tantos outros locais, deveria ter-se construído espaços comerciais e outros de que as Lajes tem tanta falta. Espaços que concentrassem serviços e dinamizassem a Vila.
Esta era uma perspectiva inovadora, entre outras.
Anónimo a 20 de Junho de 2008 às 22:22

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