2009 chega carregado de espectativas, de esperanças e de velhos anseios.
Os lajenses, nos últimos anos, viram concretizados projectos antigos: Muralha de Defesa, Porto de recreio náutico, Ampliação do Museu dos Baleeiros, a cargo do Governo Regional; O novo camo de futebol, a recuperação do Castelo e da Fábrica da Baleia, por iniciativa da Câmara.
A Câmara, no Plano e Orçamento para o presente ano, - fim-de-ciclo do executivo autárquico- fez cair o contestado projecto do Teatro Municipal, devido à sua localização, mas não respondeu ao destino da Casa Maricas Tomé, exemplo negativo de má conservação urbana que outros proprietários privados poderão, impunemente, seguir. Será que o Governo Regional desinteressou-se do imóvel que é propriedade da Câmara?
Se sim, por que não dar-lhe outro destino: Novo Paços do Concelho ou até uma Unidade hoteleira integrada no casario?
2009 lança-nos o interessante desafio e aos poderes públicos sobretudo, de encontrarmos no mar, no ambiente e em actividades afins, novas iniciativas empresariais de que tanto necessitamos.
Para tal, e à semelhança do que municípios pequenos do interior continental têm feito, há que fazer estudos económicos e proporcioná-los a jovens empreendedores que, com benefícios, se queiram fixar entre nós.
Esta é a saída para a crise e para o desenvolvimento a que temos direito.
A hora é de acção. Não percamos tempo porque o futuro é de todos!