Há dias fartei-me de rir com um artigo publicado nO DEVER sobre tudo e sobre nada.
Aceito, plenamente, a opinião dos outros, desde que não digam asneiras, nem emitam juizos de valor sem nexo e sem o mínimo de razoabilidade. Mas não. Esse era demais. Pretendia ser uma reflexão sobre um assunto sério e não apresentava seriedade nos argumentos.
Há dias fartei-me de rir sobre um artigo publicado nO DEVER. O pior é que isto está a acontecer com uma certa frequência, com opiniões publicadas em jornais, nomeadamente, sobre a alegada e gravíssima crise, seus contornos e origens.
Será que as pessoas não lêem, antes de publicarem, o que escreveram?
Já dizia um escritor: rasga o que escreves quantas vezes forem necessárias, até que da tua pena saia o que realmente deve ser publicado.
Seria bom que quem pretende fazer doutrina, firmasse primeiro a sua argumentação em juizos correctos, rectos e verdadeiros. Caso contrário, soa a falso e a brincadeira. A anedota, pois a farsa, mesmo para fazer doutrina é um género literário que nem todos os homens de letras sabem usar.