Quem passa na estrada sobranceira às Lajes, depara-se com uma série de derrocadas que fazem perigar o trânsito e os peões.
Junto a um depósito municipal de água, a rocha ameaça continuar cair e um grande pedregulho aguarda sobre um pequeno muro de suporte resvalar para a estrada.
Será que isto não preocupa os responsáveis que têm de zelar e velar pela segurança das populações?
Mais adiante, em direção aos Paços do Concelho, nova derrocada. Não é grande, é verdade, mas quem sabe se atrás desta não virá outra maior?
Não percebo como os particulares constroem muros de suporte nas suas propriedades e as entidades públicas não.
Junto à entrada para as Lajes, os terrenos continuam a dar de si. São altos, de boa terra lavradia e não há quem os contenha, quando acoçados pelas chuvas. Estão assim desde que se procedeu ao alargamento da via.
Não seria de toda a conveniência olhar para esta situação com outros olhos, pensando que ninguém está livre de apanhar com uma derrocada em cima?
Construiram-se pequenos muros de suporte entre a Ribeira do Meio e a Ribeira do Cabo, e bem!
Mas estas situações não deveriam merecer das autoridades maior atenção, dentro do mesmo critério de segurança?
Porque não se faz muros de suporte, ou se coloca redes que sustentem as derrocadas?
O caso não é para brincadeiras.
A natureza quando não é tratada como merece, age a seu belo prazer.
E lá diz o ditado: Homem prevenido vale por dois.
Depois não venham chorar sobre o caldo derramado porque a incúria e o desleixo merecem reparo e condenação.
Que Deus nos livre de uma tragédia!!!