2011 está a terminar.
Este é o mês de todos os balanços e de ganhar coragem para tomar novas iniciativas.
Algumas delas, consideradas importantes para o crescimento das Lajes, deverão, ao que tudo o indica, iniciar-se em 2012.
Oxalá essas metas sejam conseguidas, para que não fiquemos para trás.
Algumas das novidades sobre o nosso concelho, delas tomei conhecimento através do jornais: Ilha Maior e Jornal do Pico.
O mais antigo semanário açoriano e o mais antigo jornal do Pico, O DEVER, pouco ou nada informa do que por aqui se passa. Custa-me dizê-lo.
O Jornal do Pico, numa das últimas edições, fazia eco dos projectos municipais para o concelho. Agora é o ILHA MAIOR a fezê-lo. Ambos porque têm a noção de que há notícias para dar aos assinantes das Lajes, e não só, cuja relevância destacam nas suas páginas. Tudo feito por jornalistas, profissionais da imprensa, que dão à sua profissão e aos assinantes do Pico, o melhor do seu esforço.
Ao contrário, as duas últimas ediçõesde O DEVER deram maior destaque de capa à Casa de Manuel de Arriaga, na Horta, e ao FADO-património da Humanidade. E embora o diretor do jornal, escreva sobre "o valor do que é nosso", não chega na capa do jornal, fazer duas referências a Fernando Goulart por ter editado o segundo CD ( num mesmo destaque referia-se a entrevista e o lançamento do CD) e relevava-se também outros assuntos, que os há, (o elevado custo da água no concelho, por exemplo, referido na Pág. Autárquica, justificava uma explicação municipal para o jornal desenvolver...
E quantas notícias não existem neste concelho!...
Helder Fernandes, fala, com grande acerto e pertinência, sobre a possível extinção da Freguesia da Ribeirinha. Mas não se fala também que a Calheta de Nesquim e São João terão o mesmo fim? Por que não ouvir o que pensam as populações e os seus representantes autárquicos? Dá trabalho? Mas não é possível enviar-lhes perguntas escritas que eles responderão, certamente? Não é este um assunto de interesse para o concelho e para os leitores?
O DEVER é um jornal, propriedade da paróquia, mas é sobretudo um jornal do PICO e dos Açores.
1.300 assinantes são motivo suficiente para uma informação e paginação de melhor qualidade, para já não falar da plataforma digital (leia-se site na Internet) que tarda, por ser um precioso meio de divulgar o jornal no seu 95º ano de vida. (Não são estas as orientações superiores dos responsáveis eclesiais?)
A quem faz o jornal, diariamente,importa ter a consciência de que, semanalmente, à chegada do correio, há uma espetativa do leitor em saber novidades da sua terra. Não ter a noção disto, é tratar um jornal, simplesmente, como uma folha de papel.
É que este não foi, certamente, o sonho do seu fundador, Pe João XAVIER MADRUGA.
PS: para não ocupar espaço da edição do jornal O DEVER, utilizo este meio para fazer chegar a minha opinião construtiva aos responsáveis do Jornal.