Vila Primeira da Ilha do Pico. Vila baleeira dos Açores. Mar e Terra cruzam-se numa História de 500 anos.

04
Nov 11
Amanheceu assim a nossa Montanha Mágica, após se ter escondido ontem com nuvens brancas que se desfizeram no grande monte de basalto.
O outono chegou cobrindo de beleza este farol atlântico no qual se orientam os marinheiros. Tanta beleza escondida dos grandes centros urbanos.
Se fosse noutras latitudes, certo, certo, seria hoje haver excursões e mais excursões para admirar o Belo e o indiscritível desta paisagem insular.
Como estamos muito longe, reservamos para nós estes momentos em que o belo transcende as dificuldades da vida e o isolamento.
Ao menos somos privilegiados com a natureza que Deus nos Deus e os homens tardam em descobrir.
Graças ao Climaat, podemos distribuir pela net, estas imagens de hoje de manhã, ao amanhacer do dia.
publicado por sim às 07:56

31
Out 11

Contrução do Passeio Marítimo das Lajes do Pico custa ao município 1,6 ME a pagar em 20 anos

 

A empresa municipal CulturPico, cujo capital é detido a 100 por cento pela Câmara das Lajes do Pico, vai investir 1,6 milhões de euros na construção de um passeio marítimo, que será pago nos próximos 20 anos.

A obra, cujo concurso foi hoje publicado no Diário da República, é considerada estruturante para o concelho e prevê, além da construção de um passeio junto à orla marítima da vila das Lajes, a criação do Jardim da Baleia, no local onde antes existia o campo de futebol municipal, e a beneficiação das casas dos botes baleeiros.

De acordo com o plano de atividades da CulturPico, esta obra permitirá requalificar "toda a frente marítima" da vila das Lajes, abrangendo uma área onde se inclui o Museu dos Baleeiros, que é o mais visitado dos Açores, um porto de recreio e de pesca, três zonas balneares, as casas dos botes baleeiros, o Forte de Santa Catarina e a antiga Fábrica da Baleia.

A construção do passeio marítimo não se resume, no entanto, à oferta de equipamentos com funções didáticas, lúdicas e de descanso, já que também pretende "potenciar a construção de um novo hotel" nas Lajes do Pico, aumentando a competitividade do sector turístico do concelho.

Para financiar esta obra, que envolve um investimento total de 2,1 milhões de euros, dos quais 600 mil serão financiados através do Instituto do Turismo de Portugal, a CulturPico recorreu a um empréstimo bancário no valor de 1,54 milhões de euros, "cujo serviço da dívida" será assegurado "por um contrato firmado por 20 anos" entre o município das Lajes do Pico e a empresa municipal.

Paralelamente a esta obra, a autarquia pretende definir um plano de reabilitação urbana da vila das Lajes, que poderá incluir benefícios fiscais aos privados detentores de edifícios situados na zona histórica.

Criada para executar projetos de desenvolvimento do concelho e gerir equipamentos públicos, a CulturPico é responsável pela gestão do Forte de Santa Catarina, do Centro de Artes e Ciências (antiga fábrica da baleia), do Campo Municipal de Jogos e ainda da Biblioteca Dias de Melo e do Auditório Municipal.

RF.

LUSA/AOnline

publicado por sim às 19:33

13
Out 11

Tenho lido opiniões várias sobre a necessidade de reformulação do poder autárquico no Pico, isto é, da supressão e fusão de Juntas de Freguesia e da extinção de concelhos.

Nada que seja novo e que não gere alguma controvérsia, sobretudo porque há razões históricas e culturais ancestrais que importa não esquecer e considerar. Se, por exemplo, ninguém ousaria propôr a integração da Holanda e da Dinamarca num estado federado, ou de Portugal e da Espanha, na federação ibérica, também não é fácil, de repente, integrar ou extinguir serviços municipais numa determinada vila, sem pensar nas acessibilidades dos utentes e na disponibilidade dos serviços em tempo útil. Pois se hoje já assistimos aos efeitos maléficos do distânciamento nas áreas da saúde, das obras públicas e das comunicações. Não se pode esquecer que para tratar de um problema da PT, os utentes da Ponta da ilha, das Ljes e de São Roque, têm de deslocar-se à Madalena, e que o Faial tem uma pesada herança de serviços que não pretende deslocalizar, para mal de todos nós.

Não é pois fácil. Pois se a própria igreja católica continua a manter as paróquias e delas não abdica, ela que é a instituição mais antiga, cuja experiência todos reconhecem?

Já agora, gostaria de saber qual a forma de organização pastoral que o clero picoense propõe para responder melhor à evangelização, ou como melhor organizar as paróquias para dinamizar as comunidades cristãs.

 

Seria importante que essa reflexão também fosse feita e publicada para todos sabermos o que os responsáveis eclesiais pensam. (Ou a pastoral e organização das comunidades não necessita de uma reflexão séria e não carece destes responsáveis o mesmo empenho que emprestam, como cidadãos, à organização autárquica?)

 

Voltaremos ao assunto, mas apelamos à opinião dos leitores.

 

publicado por sim às 16:47

08
Out 11

A visita do Governo ao Pico constituíu, para o nosso concelho, uma evidência de que as obras daqui para lá vão ser pensadas e repensadas. Outras, prosseguirão para se cumprir o anunciado pois como diz Rui Veloso "o prometido é divido", mesmo que não seja o mais correto.

 No que concerne às Lajes, nada foi dito sobre a construção da nova escola Básica e Secundária, o que pressupõe que C.César não irá construí-la, nas atuais circunstâncias. É a posição correta. Só faltou foi dizê-lo e explicá-lo.

Todos sabemos que as promessas eleitorais são assim e, quando não cumpridas, deixam mal os atores políticos - os deputados que tanto se afanaram em comprar terrenos e fazer projetos. Esqueceram-se de que os tempos correm e as circunstâncias alteram-se e agora, terão de engolir mais uns sapos...

Faltou nesta visita do Governo uma abertura ao estudo do projeto do porto de recreio das Lajes, por fora do Caneiro.

E faltaram também outros projetos para fixação das novas gerações, nomeadamente, apoios à agricultura ecológica que ressuscite os nossos pomares, cuja fruta deliciosa era enviada para a Terceira e São Miguel, bem como uma campanha de incentivo aos jovens para que regressem à terra e a cultivem de modo mais rentável.

Faltou isto, embora o presidente dos Jovens Agricultoires picoenses tenha assumido uma nova postura neste setor que prenuncia que os jovens estão conscientes de que ser agricultor hoje, vale a pena.

Neste sentido, importa também que o Município repense todos os seus projetos e os adeque ao desenvolvimento da atividade económica.

O tempo dos jardins e dos teatros, deve dar lugar a investimentos mais reprodutivos. Desde Já, para que não se perca o combóio da mudança que aí vem.

Esta semana realizou-se um encontro de grande importância para o desenvolvimento do turismo e das potencialidades marítimas em todo o arquipélago.

Não vale a pena repetir que temos vantagens comparativas nesses domínios.

Importa que canalizemos para aí os recursos disponíveis.

E como está na hora de elaborar propostas de orçamentos e planos, convém que esta seja a bitola das opções dos eleitos locais.

Foi para isso que foram eleitos. Não só para responderem às necessidades básicas das populações, mas para efetuarem análises prospetivas do desenvolvimento deste concelho e realizarem as iniciativas mais convenientes.

É por aí que devemos ir. Não por projetos ultrapassados e não-reprodutivos.

publicado por sim às 15:52

09
Set 11

Foi-se a festa, Setembro chegou e as escolas estão prestes a abrir.

Mesmo assim, ainda há muito movimento por aí, os veraneantes continuam e, mais tartde partirão para os seus locais de residência.

As Lajes viveu este ano, com uma intensidade diferente, as Festas Maiores, sobre as quais se deve refletir para que no próximo ano, se tire partido da quadra festiva.

No meu entender, as festas tiveram um programa demasiado intenso o que fez com que alguns eventos se sobrepusessem a outros não menos interessantes.

Com menos espetáculos musicais que atiram para altas horas os últimos do dia, mais gente usufrui deles. Não nos esqueçamos que muita gente trabalha e tem de se levantar cedo para as labutas diárias.

Festival do queijo

Por outro lado, o Festival do Queijo é um evento que vale por si só. Basta que seja programado para entre meados e fins de julho e que se lhe associe, por exemplo uma componente gastronómica de restauração e uma componente educativa (ciclo de conferências, work-shops ou seminário em que participem outras regiões com queijo típico, com denominação de origem, seja do continente ou dos Açores.

Nas Lajes, claro, onde o queijo do Pico recebe o melhor leite da ilha e por isso tem maios fama. Nas Lajes, claro, onde existem as maiores pastagens e os maiores produtores.

Nas Lajes, claro, e só aqui, onde existe alguma experiência nestes eventos.

 

A Semana dos baleeiros, para ser apelativa, não necessita de outros atrativos que não sejam os que dizem respeito à história, à cultura e à memória da baleação.

E neste aspeto, há muito a fazer. Temos de ser ainda mais criativos e inventivos, não fazendo o que os outros fazem, mas programando eventos que despertam, sempre grande interesse junto dos residentes e visitantes, como por exemplo a representação ao vivo de uma arriada à baleia. associada ao viver dos anos 50 e 60; repartir as regatas de botes pela semana, só para as embarcações lajenses, promovendo, para o efeito, uma competição para os vencedores locais: melhores remadores (m/f) melhores oficiais (M/F); recuperar jogos tradicionais alusivos à caça à baleia e outros (Ex. bilros); promover um concurso de pintura e desenho mural sobre a história da baleação, divulgando a iniciativa através da net e junto dos iatistas que escalam as Lajes; reformular o cortejo etnográfico atribuindo a cada freguesia um prémio pecuniário que lhe permita, com vários carros e figurantes, desenvolver um tema sobre a baleação....etc.

Outras ideias são benvindas, nos comentários, para renovar a Semana dos baleeiros.

Para tudo isto, cabe à Escola das Lajes um contributo muito importante que pode ser desenvolvido durante o ano letivo pois professores e alunos são um manancial de criatividade e empreendedorismo.

É por isso que lançamos agora este tema.

Venham daí mais sugestões.

publicado por sim às 17:32

23
Ago 11

Há por aí um movimento desusado na Vila. A festa mexe com a vida deste pequeno burgo, acolhendo filhos e forasteiros.

Se não voltassem a casa os que fora andam, a Vila não estaria em festa.

O que faz a festa é o reencontro, o convívio, o estar em família.

Quem não aceita que este tempo de festa, proporciona a diversidade de opiniões, de sugestões, de críticas e de comentários pouco laudatórios sobre situações que se arrastam no tempo, atitudes pouco respeitadoras de opiniões diferentes e divergentes, quem não aceita a diferença, não aceita quem vem, quem está e quem se identifica com a terra onde nasceu.

A Semana da Festa dos Baleeiros, não pode ser apenas um fait-divers, um tempo para provar uns peticos e tomar uns copos e para cumprir promessas de crenças antigas e pouco fundamentadas.

A Festa é um tempo de convívio onde se revive o passado, se pensa o presente e o se projeta o futuro. O que identifica os verdadeiros lajenses é quererem o melhor para a sua terra.

Neste sentido, a Festa vale a pena porque é um tempo de catarse e de construção do futuro.

Viva a Festa!

 

 

publicado por sim às 16:52

20
Ago 11

 

A Vila das Lajes, a primeira povoação da ilha, vive os seus dias maiores, neste ano de 2011, com a festa de Nossa Senhora de Lourdes.

De há longos anos a esta parte, esta é a Festa Maior das Lajes, se bem que o orago da Paróquia seja a Santíssima Trindade, que ao longo dos séculos, nunca teve uma destacada celebração litúrgica e festiva.

Talvez porque esse dia é também celebrado noutras paróquias.

Talvez porque a representação figurativa da Trindade é muito difícil, o mesmo não acontecendo com o Jesus histórico, a Virgem Maria, um Santo ou venerável.

Talvez porque o Mistério da Trindade é de difícil entendimento, a não ser aos olhos da fé, como explicou a criança que brincava na areia a Santo Agostinho quando este tentava um raciocínio lógico sobre a identidade das três Pessoas iguais e distintas.

O certo é que a Matriz das Lajes, cuja invocação é a Santíssima Trindade, não possui um único simbolo do seu Patrono que também é de algumas paróquias açorianas. As Lajes podia tê-lo feito, integrando-o no retábulo da capela-mor.

Que simbolo? Certamente um simbolo que decorresse da interpretação evangélica de um ou vários artistas plásticos, arquitetos e outros artistas, convidados para esse efeito.

Pode ripostar-se que é difícil materializar a Trindade, mas não foi isso que a Igreja fez, ao longo de dois mil anos, socorrendo-se de imagens para evangelizar os povos?

No princípio, a comunidade cristã não tinha necessidade dessa simbologia, tão próxima estava dos testemunhos dos apóstolos e discípulos. Com o passar dos anos, a igreja foi-se conformando com o poder de então e, a partir da era constantiniana, a magnificência e manifestação do poder religioso impôs-se aos fiéis, obrigados que foram a professar a fé cristã, sob pena de serem penalizados.

Não vale a pena condenar a história. Importa dela retirarmos os ensinamentos que expurguem das práticas religiosas tudo quanto possa ofuscar o essencial. E o Essencial é Deus- uno e trino- que se revelou em Jesus Cristo, nascido de Maria.

Foi isto que João XXIII pretendeu com a convocação do Concílio Ecuménico Vaticano II. Abrir portas e janelas, para que o Espírito Santo, com o seu sopro vivificador, varresse toda a espécie de bulor, de exageros e de mundanícies que encobriam a verdadeira face da Igreja, povo de Deus, Povo sacerdotal e Comunidade dos crentes.

Esta é que é a Matriz da Igreja fundada por Cristo – ser Serva e Pobre. Não uma igreja portentado, que afirma a sua glória mundana em gastos supérfluos e transitórios e se impõe por discursos inflamados, barrocos e vazios que muitas vezes não anunciam o Evangelho de Jesus.

O que se esperava que fosse feito na Matriz das Ljes, edifício iniciado no século 19 e recomeçado nos anos 50 do século passado, era que a renovação litúrgica conciliar se traduzisse na simplicidade dos adereços e equipamentos indispensáveis à celebração do culto religioso, valorizando os retábulos barrocos existentes e de grande qualidade e introduzindo elementos artísticos atuais, se esses fossem considerados indispensáveis.

O exemplo da Sé de Angra reconstruída deveria ter sido paradigma a seguir.

Construir retábulos segundo modelos e estilos de há dois e três séculos não se compagina com as considerações que atrás expressei.

Por outro lado, os retábulos sumptuosos e magníficos que antigas igrejas possuem e preservam, significam um distanciamento de Deus, Altíssimo, Forte e Admirável que uma boa parte do Antigo Testamento transmite, mas já não condiz com o Senhor Jesus próximo, irmão e amigo do homem, que o Novo Testamento revela.

Não é apenas uma questão de estilos artísticos mais ou menos belos, é também uma ultrapassada concepção do cristianismo que, talvez inadvertidamente, se pretende manter.

Esta reflexão levar-nos-ía muito longe pois afeta também a praxis pastoral de distanciamento ou de proximidade, de participação eclesial ou de imposição inflexível sobre preceitos não evangélicos, de reflexão aberta ao Evangelho e à vida, ou da rejeição de opiniões diferentes, no pressuposto de que a autoridade na igreja é uma pirâmide, cujo topo é mais « iluminado » que a base...

 

Estas considerações não são crítica a ninguém.

São uma opinião de quem gostaria que a Igreja fosse uma comunidade serva e pobre, atenta aos sinais deste mundo em crise, abalado por um sistema económico que afeta os mais fracos e engorda os mais poderosos.

Que bom seria que a Igreja denunciasse esses atropelos, propusesse caminhos novos, segundo a sua doutrina social, e todo o povo de Deus fossem exemplo do seu Senhor que deu a vida por todos e rejeitou as honras, o poder, a magnificência, o fausto, a riqueza e recusou, violentamente, a idolatria e fez uma opção pelos mais pobres!...

 

publicado por sim às 17:17

11
Ago 11

Falta cerca de uma semana para iniciar-se o Novenário em honra de Nossa Senhora de Lourdes.

Hoje, já é possível apreciar o retábulo do novo altar do lado da terra, onde a imagem, habitualmente, é colocada. Dispensamo-nos de qualquer apreciação, se bem que tenhamos a nossa opinião mas ela não nos foi pedida, nem à comunidade. Quem tinha poder de decisão autorizou o retábulo e aí ficará, pelos anos fora.

Por outro lado, prosseguem também as obras de recuperação do edifício da Matriz das Lajes do Pico. O teto está a receber melhorias e, como tudo leva tempo, às vezes muito tempo, o edifício não ficará concluído para a festa.

Lamenta-se, uma vez mais, não se ter envolvido a comunidade das Lajes, nestas iniciativas, para que pudesse também colaborar. Quando se acabarem os mecenas, talvez se recorra à boa vontade dos fiéis, como sucedeu, quando a Matriz foi reiniciada nos anos 50. Oxalá ainda se vá a tempo...

Quanto à preparação da Festa que compete aos párocos responsáveis e a todo o povo cristão, espera-se que todos sejam chamados a pronunciar-se. É uma prática muito recomendada pelos responsáveis eclesiais e uma forma de envolver mais gente no processo pastoral. Ou não será?

 

Pela vila, já são visíveis trabalhos de ornamentação e colocação de equipamentos para a festa.

Talvez não fosse má ideia, começar-se a promover já a festa junto dos OCS regionais e nacionais.



 


publicado por sim às 18:31

08
Ago 11
Dizem os entendidos, e nós constatamos, que os municípios picoenses não efetuam quaisquer investimentos.Está tudo parado! Não entendo bem estes procedimentos, pois se há orçamentos aprovados e montantes destinados a isto e àquilo, por que não avançam os concursos? Mas com bom senso e critério!...Há anos, pretendeu-se construir nas Lajes um Teatro Municipal, nas traseiras da inditosa casa da Maricas Tomé. O projeto abortou por influência da opinião pública que não achou bem a execução da ideia camarária. Mais tarde, apostou-se no Polivalente da Piedade, com aval Municipal. O edifício está concluído, mas falta pagar ao emproteiro que, sem dinheiro, não entrega a chave. Penso que é hora de construir o necessário economicamente rentável pois sem gente não há investimentos que cheguem. Há tempos prometeu-se um polivalente ddesportivo para Santa Cruz, para uma modalidade em que os atletas são, quase todos de fora. (Não aprendemos nada com a ruinosa época do Lajense na terceira divisão, nem com o Madalena no hóquei e no futebol). Vivemos do imediato, do que dá votos, do efémero e os que vierem que fechem a porta. Talvez por isso é que os investimentos não se destinam a criar riqueza. Pretendemos o foguetório, enquanto os visitantes cada vez mais optam pelas Lajes e os daqui optam pelo exterior. Contrastes que fazem pensar, sobretudo a quem viveu mais anos e já viu este teatro num qualquer palco da praça pública... E ainda querem uma escola nova nas Lajes?...Para quem? Para ficar vazia após o construtor a terminar? É necessário repensar as opções políticas JÁ, ou estaremos a des. éreo ar a galinha dos ovos de ouro...
publicado por sim às 17:59

26
Jul 11

E Julho já quase lá vai...

Mesmo assim, andam muitos visitantes "por outeiros e canadas" passeando pela Ilha.

No horizonte, iates e veleiros, atuneiros e botes baleeiros, rasgam o mar chão do verão, acompanhados de baleias e de golfinhos.

Se o Pico ficasse mais próximo da "porta de entrada dos Açores" não seria difícil desviar os passageiros desembarcados e levá-los a remos para o Alto da Montanha.

Quem julga que os estrangeiros vêm ao arquipélago conhecer cidades, engana-se. Eles vêm aqui conhecer GENTE diferente, CULTURAS diferentes, VIDA diferente.

É por isso que ainda apreciam muito as nossas diferenças.

Quanto mais as valorizarmos, mais elas atrairão os visitantes.

É simples não é?

publicado por sim às 23:50

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