Vila Primeira da Ilha do Pico. Vila baleeira dos Açores. Mar e Terra cruzam-se numa História de 500 anos.

18
Jan 13

Acabo de ter acesso ao plano e  orçamento municipais para o corrente ano, último da atual gestão.

Li-o, mas achei-o em alguns itens muito vago. Noutros, cuidadosamente precisos. Aceitei o repto do Presideente que se manifesta "aberto ao diálodo, de escuta das preocupações, ideias e propostas, para melhor planearmos o futuro" e decidi passar à escrita o que penso.

1.O ducumento parece-me vago em alguns projetos e indefinido quanto às metas a atingir, nas chamadas grandes opções. Nas áreas sociais, no entanto é bastante preciso e até restritivo.

2.Não compete a um município substituir-se à iniciativa privada, antes deve apoiá-la e só quando esta não tem capacidade de caminhar por si nas questões económicas é que deve substituir-se.

Neste sentido não concordo com a construção de um edifício junto ao museu destinado a posto de turismo e snack-bar, pois o comércio ali existente, pode desempenhar e desempenha funções na informação turística. Cabe sim ao Município a instalação de sanitários públicos, dada a concentração de pessoas de visita ao Museu.

3.Não é referido, nem explicado quais são os projetos estratégicos para o concelho, nem em que áreas. Será só o turismo? E a agricultura, a pecuária e as pescas, não são?

4.No turismo não me parece que a construção de uma piscina "municipal" na Silveira seja um investimento rentável e também não me parece que compita à Câmara utilizar dinheiros públicos para dotar um estabelecimento hoteleiro de uma infraestrutura que só a ele servirá, dada a distância e dimenção daquela localidade lajense. Por outro lado, o mar que nos rodeia e a configuração da costa, deve ser respeitada maximamente, não devendo ser alterado por uma estrutrura de betão injustificada.

Justifica-se sim, devido à idade da população e às suas necessidades de locomoção e fisioterapeuticas, a construção de uma piscina de dimensões suficientes e condições adequadas para ser utilizada pelos idosos, todo o ano. Isso sim é um benefício inestimável que as futuras infraestruturas da escola não virão favorecer, porque ficam longe dos centros urbanos.

5. Dispersar investimentos por áreas diversas, combatendo pequenos fogos aqui e ali, não me parece ser decisão correta. Os meios são escassos e há que tomar as melhores opções, explicando sempre porque só se faz isto e não aquilo e onde. Mais cedo ou mais tarde, os munícipes perceberão que é mais importante, em tempo de crise, "fazer a festa sem foguetes" do que queimá-los sem proveito futuro.

Aqui ficam as sugestões, embora saiba que as decisões já foram tomadas. Voltarei ao assunto se achar conveniente e útil.

publicado por sim às 18:44

02
Abr 07

A partir de agora, as Lajes assume uma dimensão maior com a presença crescente de milhares de visitantes. Aqui vêm à procura do que fomos na baleação, das baleias e golfinhos, existentes neste mares do sul, enfim, do turismo de natureza.

Nos últimos vinte anos esta actividade económica desenvolveu-se, graças ao empreendedorismo de alguns empresários que arriscaram, como os baleeiros de antigamente, e proporcionaram outros negócios afins nos ramos da hotelaria e da restauração.

Não pode esquecer-se também o incremento registado no ramo da construção civil.

Mas as Lajes e o concelho precisam de mais investimento para manter os seus filhos a viver nestas paragens.

Estão prestes a começar a construção de um novo hotel e de um porto de recreio. Mas é preciso que se faça mais e, sobretudo, que os poderes públicos apoiem mais iniciativas e invistam o dinheiro de todos nós em projectos necessários ao desenvolvimento e à saúde das populações. ( E neste sector, há que dar uma volta completa à situação!!!)

Um bom ano turístico para os visitantes e para as nossas empresas. 

 com imagens: http://lajes.blogspot.com

http://lepratecoma.blogspot.com

 

publicado por sim às 17:08

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